quinta-feira, 20 de abril de 2017

De volta

De volta. Já nem me lembrava como se entrava no blogger. A vida dá voltas e quando se volta há que encontrar o caminho.
Por agora é só tactear o caminho e perceber onde ficámos. O alemão parece que anda calmo ou então tenho agora uma vida mais descansada. Às vezes descansada demais para os hábitos que tinha. Com acelerações súbitas de vez em quando mas só muito de vez em quando.
Uma lembrança para o dia: não desperdiçar o tempo. É sempre curto quando precisamos dele, não vale desperdiçar quando há dias assim.

domingo, 4 de janeiro de 2015

A minha rua começa na rua dos Ferreiros

Este Natal fiz uma romagem noturna pelos locais da minha infância na companhia do meu pai e de um dos meus irmãos. A pretexto de irmos ver as fogueiras passámos pela Rua D'Ega, a rua onde eu e os meus irmãos nascemos e onde vivi até aos 9 anos. Foi um reviver o passado de criança. À noite estas ruas antigas mantêm muito do mistério que lhes encontrava então. E lá revivemos o acesso ao Lactário e ao Jardim Escola João de Deus, uma rua esconsa que fazia as traseiras do Jardim do Paço. E lá revivemos os cheiros que encontrávamos quando subíamos ao muro.
Agora tem uma placa ao fundo, a dizer que ali começava a Judiaria. Olha o que a gente aprende! Não fazia ideia. Está mais linda a minha rua. Arranjaram-lhe o piso, já não tem aquelas pedras redondas que nos faziam cair, puídas de tantos anos e tantas gentes. Era uma rua de acesso ao Castelo, uma rua muito empinada. Quando chegávamos a casa depois das correrias de meninos íamos sempre quentes mesmo no Inverno. Uma rua onde já não encontrei a Lurdes Fandinga em casa de quem vi pela primeira vez televisão. Que será feito dela? Lembro-me da cara dela com os seus cinco anos e da mãe sempre a protegê-la dos galfarros que lhe queriam invadir a casa. Xô, que a minha menina não é para esta gente, é menina educada.
E a taberna onde íamos comprar os "meios quartilhos" de vinho para a comida (ou para as visitas). Desses ainda conheço o filho mais velho, sindicalista como eu, do STAL, creio. Nas manifs ainda nos saudamos, a medo, que o conhecimento é pouco.
Bem, no dia em que completo 56 anos deu-me para isto. Para não me esquecer onde comecei e onde volto sempre que posso.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A interrrupção lectiva acabou

Foi uma breve pausa mas soube bem, muito bem mesmo. Ainda por cima na companhia das filhotas foi ouro sobre azul. De regresso ao trabalho, tem de ser, tenho de me convencer que já é para acelerar no trabalho.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Hoje é dia de escrita


Hoje estamos em reunião de Secretariado Nacional da FENPROF. Por azar não posso estar. Não dá mesmo. Isto de estar com apoio pedagógico a grupos de alunos e de estar em vários órgãos sindicais às vezes é mesmo complicado. Hoje é um desses dias. Tenho ainda a cabeça no sindicato mas tento estar de forma empenhada a dar apoio a alunos. Hoje escrevem mais eles e eu estou aqui a dar o exemplo. E explico-lhes que é sempre difícil escrever sem guião. É sempre mais fácil quando estamos a fazer uma descrição. Quando o texto é livre temos de deixar fluir o pensamento. Se pensamos muito no que escrevemos acabamos por não escrever.
A lembrar: Para escrever é preciso não pensar muito no que se escreve. Mas escrever mesmo e não ceder ao comodismo.
Agora o Pedro e o Bruno estão a olhar para este texto e estão a achar que escrevi muito. Não é verdade. Escrevi até muito pouco. Devia ultrapassar este bloqueio à escrita e escrever bem mais. E mais frequentemente. Só assim podemos ter a certeza que não nos esquecemos do que queremos dizer.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Conselho de Escola

Já ando há vários dias para continuar com novas lembranças. Meteu-se a preguiça pelo meio e nada. Não quer dizer que não tivesse tido lembranças. Tive, mas não me deu para as escrever.
Vamos a isto. Em plena reunião do Conselho de Docentes é quando vêm as melhores lembranças. Primeiro, é necessário ordenar os planos de trabalho. Escrevê-los, passar tudo a papel e caneta (é preferível para ordenar com maior concentração).
Agora mais coisas a lembrar - mantêm-se as festas de Natal e os roullements. Parece que há coisas que se mantêm. Provavelmente ainda bem - são estas coisas perenes que fazem a escola.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O livro do Veiguinha


O título é quilométrico - Inquérito ao capitalismo realmente existente - mas o livro tem ideias, é o que importa, algumas interessantes outras vão no correr da pena, vê-se, mas estão lá algumas das perplexidades que por estes dias nos assaltam. Hoje foi a apresentação na sede do SPGL. Apresentação a cargo do Pereira Marques, sóbria, mas eloquente. O debate no final foi interessante.
Uma ideia - capitalismo realmente existente remete para o socialismo real do leste europeu. A nostalgia passa por aí, por um mundo bem arrumado nos seus blocos "antagónicos". Falta arrumação, ou seja, ainda não encontrámos o "equilíbrio" que o bloco de leste garantia - o mundo bipolar garantiu durante muito tempo estados equilibrados. Caído o bloco de leste a oeste ainda andamos aos papéis a tentar perceber por onde passa o equilíbrio. E o que vemos não nos agrada aqui no oeste da Europa. Mas lá para a Ásia e para a África se calhar algumas coisas melhoraram - ou não?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Apresentação


Costuma começar-se com isto, a apresentação. Vamos lá, então. Este é um blogue pessoal, muito pessoal mesmo Se tudo correr bem vai servir para me lembrar a mim mesmo o que que me costuma esquecer. E é já muita coisa. Não será ainda o alemão aqui às voltas mas anda por aqui bichinho que me faz esquecer palavras e, sobretudo, ideias. Quando as lembrar venho aqui depositá-las.
Uma primeira ideia - a amizade é para ser cultivada!